A forma como se processa se desmonta e se projeta em pequenos fragmentos o imaginário. Miró reproduziu la Masia em traços de pintura naif o quotidiano da sua própria pessoa. Jorge Azevedo agrega os fragmentos e as peças de madeira com a sua carga imagética enquanto parte do processo criativo de desvelar a sua própria história atribuindo significados a objetos e ritos de passagem. Hemingway utiliza textos na tentativa de configurar o real e uma luta constante para organizar um mundo de ficção no incessante combate com e contra as palavras viu nesse quadro o retrato fiel da Espanha em festa. As representações simbólicas fazem parte do itinerário de evolução e desenvolvimento histórico do homem. Na relação imediata estabelecida pelo corpo com o meio o choque percetivo é intenso, uma imensidão de cores, sons, odores e sabores marcando o ponto de partida para aquilo que está além do trivialmente exposto.
J.Azevedo
Abril 2016
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